Era uma vez....
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Nunca Fui Rosa Vermelha...
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Eu gosto...
quinta-feira, 25 de março de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Parfois
Eram dias de Arroz com Feijão
Comprar papel colorido e ver voar no céu azul
Entrelaço meu sapato do mesmo fio que me leva ao alto
Até parece novidade de quando troquei meu sorriso por fios metálicos...
―Quando posso trocar as cores Dr. Sérvulo?!
―Ainda não, tenha paciência!
Torta de abóbora...
Peço licença, dou uma bocada e continuo vendo cavalos marinhos no aquário do consultório, aquele que não existe de verdade, mais que crio pra me distrair, que vejo quando quero ver e até entro e nado se dê vontade.
Sigo os passos, faço que disfarço, mais veja bem, renego as abelhas desse mel!
Vou esconder os perfumes dela, uso os de vidro engraçado, prefiro os que cheiram a rosas, os de beijos me dão agonia.
Conto 1, 2, 3 e paro de escrever.
1, 2, 3.sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Bem
terça-feira, 23 de junho de 2009
O Outro Momento
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Acordar mais tarde.
Deixa em mim ficar a preguiça
Se bater vontade te deixo escolher á vontade
Mais quando o tempo passar já vai ser hora do café...
Pode até deixar pra mais tarde e eu que deixo de escolher á vontade
Mesmo que meia suja não seja agradável continuo detestando mosquitos.
Todo cedo tem seu tarde, me deixa dormir mais um pouco que eu te deixo escolher a vontade: Chorar, Viver, Saudade!
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Dias de Chuva
Todas as manhãs ele me acordava gritando, batendo em si próprio, irritando-me até o último fio de cabelo. Sinto admitir mais o despertador é detestavelmente odioso, principalmente naquelas manhãs de chuva e Céu nublado quando até o Sol pede a Deus pra acordar mais tarde.
O café com leite torna o dia mais caloroso, o pão com manteiga mais cremoso. O guarda-chuva, guarda a chuva, já eu nem tanto assim.
As ruas pareciam mais serenas. Os meninos que largaram a TV pelo banho de chuva e corridas com barquinhos de papel me fez nostalgiar um pouco a história de Zélia Gattai, do livro “Anarquistas, graças a Deus” que tinha pego com um amigo a algumas semanas por pura curiosidade do título mais que havia me fascinado pela delicadeza dos relatos da infância da autora.
Na Sala de espera da clínica “mato” minha sede de nostalgia com o livro e com outra figurinha intrigante.
― Seu Arimatéia!!!!!!
Grita a recepcionista.
Aquele senhorzinho magrinho, com poucos cabelos, todos brancos, nariz grande e pontudo, boca funda e sorriso engraçado me chamou a atenção. Apesar de meio desengonçado, muito elegante e cuidadoso, digo isso pois, logo depois a recepcionista gritou também meu nome e ao chegar a sala de fisioterapia observei como ele tirava cuidadosamente a camisa branca de gola e dobrava com todo jeito pra não amassar. Quase 20 minutos depois ele já tava deitado com o saco de gelo nas costas no mais profundo sono.
Dormia como um bebê, bem “bebê” não seria a comparação mais certa a um senhor de quase 80 anos de idade, mais o que me intrigava no Seu Arimatéia era justamente isso.
Como uma pessoa que já tanto viveu, que já tanto andou, que já tanto pulou (sei lá se ele gostava de pular, mais é uma hipótese), se torna tão frágil ao mundo que ele mesmo enfrentou um dia?!
Passei alguns minutos observando o Seu Arimatéia, ele me fez pensar em coisas que eu nunca havia pensado, me fez imaginar coisas que possivelmente ele já tivesse vivido, aventuras e frescuras, dores e amores, momentos e sentimentos, me fez realmente dá uma razão para aquelas sessões chatas e intermináveis de fisioterapia.
Sei como é duro viver
Talvez menos que você
Sei que o despertador ainda muito vai me encomodar e irritada vou ficar
Mais mesmo assim prometo a ti que vou me encantar com cada xícara de café com leite e pão com manteiga, com cada momento e sentimento que eu encontrar por aí.
Vou sim, embebedar-me com histórias nostálgicas, sorrisos espontâneos, sapatos molhados e andados engraçados.
E mesmo quando nada parecer fascinante procuro uma formiga e fico a observá-la até morrer de rir de mim mesma!